sábado, 18 de abril de 2009

As bodas de prata do Movimento de Luta pela Terra

A revista Veja vem mais uma vez difamando as classes proletárias, a fim de manipular a opinião pública do país e se conservar - e a seus colaboradores - no poder.


Há pouco tempo, A Veja publicou uma matéria em que declarava que os integrantes do Movimento de Luta pela Terra - MLT - falsificavam documentos afim de receber benefícios de programas governamentais, também acusava esse movimento de possuir membros que são ex presidiários - de batedores de carteira a estrupadores - e também de praticar táticas de guerrilha.


Em 24 de janeiro, o MLT completou vinte e cinco anos de existência, marcados por lutas, protestos, mortes, ocupaçãoes. Formados inicialmente por camponeses prejudicados pela lavoura de cacau no sul da Bahia.


Ora, se é sabido que os pequenos agricultores foram expulsos de suas terras por grandes latifundiários, largados à própria mercê, tendo que sustentar suas famílias e sem ter onde plantar. Esses camponeses se uniram e foram em busca de seus direitos, mas pouco adiantou, pois sabemos que a polícia age de acordo com a vontade de quem está no poder, e nisso reprime a voz dos protestantes, e tendo para isso muitos veículos de comunicação que os apoiam, como a própria revista Veja, a Rede Globo e tantas outras mídias capitalistas que mostram uma visão unilateral para conquistar seus interesses.


Esses fatos nos remetem aos tempos da ditadura militar, em que quando alguém protestava, era severamente reprimido e os comunistas eram tidos como criminosos, fugitivos da justiça e quando encontrados, torturados e levados à morte.


É também em nome de lutas passada que nós não devemos nos deixar oprimir e ir àluta e agir, para que essas bodas de prata não se tranformem em bodas de ouro.

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